terça-feira, 4 de março de 2008

Eco-terrorismo e o Greenpeace

Eco-terrorismo e o Greenpeace
Nos Estados Unidos, surge o eco-terrorismo. São grupos radicais dispostos a tudo em defesa da natureza. Tanto radicais quanto pacifistas tiveram um motivo a mais para se preocupar, esta semana: um estudo americano comprova que a temperatura do planeta subiu mais um grau e é a maior da história da civilização.

A terra está mais quente e mais perigosa. O calor intenso provoca incêndios, chuvas torrenciais se transformam em grandes enchentes. Furacões extra-tropicais aparecem até no Brasil. Geleiras que se acreditavam eternas estão desaparecendo e o nível do mar subindo.

O clima enlouqueceu e a culpa é do homem. O grupo ambientalista Greenpeace está presente em 40 países e atua no Brasil desde 1992. Por aqui, esses defensores da natureza têm muito trabalho.

A razão é simples. O Brasil tem pelo menos 70% das espécies vegetais e animais de todo o planeta. Há duas semanas, em Santarém, no norte do Pará, o Greenpeace, tentou impedir o carregamento de um navio de soja. Integrantes foram presos por agentes da Polícia Federal e o barco do grupo foi atacado por pessoas ligadas aos produtores de soja da região. "Muitas vezes somos recebidos com violência, mas que a equipe é treinada para não reagir. Um dos princípios básicos do Greenpeace é ação direta e sem violência", explica Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace no Brasil.

Pelo mundo afora os integrantes do movimento agem em diversas frentes. No Pacífico Sul, lutam contra a pesca ilegal da baleia. "Condenamos a violência e pregamos a construção e não a destruição. A violência atrai inimigos e não adeptos", conta Marcelo.

Defender a natureza, evitar o desmatamento, acabar com a poluição, garantir uma qualidade de vida melhor para esta e para as próximas gerações. O discurso dos grupos ambientalistas são os mesmos em todo o mundo. O que muda, muitas vezes, é a maneira de lutar por estas causas. Se aqui no Brasil estas organizações são pacíficas, nos Estados Unidos existem grupos ultra-radicais, dispostos a tudo para defender suas propostas.

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